segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Entrevista

Entrevista com a professora docente II- regente: Alessandra Duarte, em relação aos ciclos no CIEP Brizolão 350 – Túlio Roberto Cardoso Quintiliano, onde ela atua.
A entrevista foi baseada em perguntas que nós do grupo construímos com base nas reflexões sobre o tema dos CICLOS DE EDUCAÇÃO.









* Qual o nome da Senhora?
Alessandra Duarte

* Qual instituição trabalha?
CIEP Brizolão 350 – Túlio Roberto Cardoso Quintiliano

* Em qual cargo?
Professor Docente II - Regente

* Na escola em que trabalha você trabalham com ciclos?
Sim

*Como foi implantado os ciclos na escola?
Com determinação do governo. Simplesmente terminamos o ano letivo de 2006 com o regime seriado, mas, já não era possível reter alunos na 1ª e na 3ª série. Apenas na 2ª e na 4ª. Acredito que a mudança ocorreu muito mais na nomenclatura que no método de trabalho.
Por outro lado, quando ingressei na Prefeitura de Duque de Caxias o regime de ciclos já existia. Trabalhei no CIEP Brizolão Municipalizado 405 – Ministro Santiago Dantas.
Nesta instituição a retenção ocorria apenas no 3º ano do ciclo. Nos dois anteriores esta se dava apenas por número excessivo de faltas. Acredito que em razão disso havia uma enorme retenção no 3º ano do ciclo, pois nos anteriores era possível ser aprovado sem ter atingido os objetivo estabelecidos, ou seja, sem ter aprendido nada ou quase nada. Bastava freqüentar as aulas.

*Como funciona o ciclo na escola?
Atualmente no Ciep 350 o ciclo se dá no primeiro segmento do ensino fundamental. Como dito anteriormente, com retenção apenas no 3º e no 5º ano de escolaridade. Particularmente acredito que os profissionais, em especial os que lecionam em escolas estaduais, não foram preparados para trabalhar com ciclos. Acredito ter havido apenas uma mudança de nomes, pois percebo que continuam a se organizar em termos seriados. Ou seja, percebo os planejamentos sendo preparados por séries ou anos de escolaridade e não como um processo que deve ocorrer ao longo de alguns anos.

*Como é organizado?
As turmas oferecidas vão do 1º ao 5º ano de escolaridade.

*Como é o cotidiano nas classes?
Os professores têm autonomia para determinarem as estratégias que utilizarão em suas aulas. O planejamento dos conteúdos a serem trabalhados é determinado ao início do ano letivo em conjunto com os professores do mesmo ano de escolaridade e a coordenadora pedagógica.

*As crianças dentro dos ciclos fazem rodízio?
Esta pergunta não entendi. Mas se for rodízio de professores; não. Os casos de troca de alunos geralmente ocorrem por problemas de horário ou indisciplina. Em geral as turmas são “montadas“ pelos próprios professores no término do ano anterior e ajustes são feitos no primeiro bimestre.

*Há algum projeto?
Vários. Em sua maioria os projetos são trabalhados por todos os segmentos. Este ano tivemos o Projeto: “Ler é saber., que foi o gerador do ano. Neste projeto priorizamos o despertar pelo gosto da leitura e o incentivo ao hábito de ler diferentes gêneros.
Outros temas são trabalhados como projetos (Festa Country, Festa da Primavera, Dia das crianças)

*Como os alunos são enturmados?
Já foi respondido

*existe algum trabalho especial com crianças que tem dificuldades?
Cada professor decide a estratégias de trabalho. Acabou de chegar à escola o Projeto Mais Educação. Este é um projeto onde o governo enviou uma verba extra, mediante projeto apresentado pela instituição. Estão acontecendo oficinas de letramento, matemática, desenho, capoeira, recreação, voleibol, horta, informática e saúde, que serão freqüentadas por alunos indicados pelos professores, a fim de melhorarem o desempenho escolar. As oficinas serão freqüentadas em turno diferente das aulas regulares.

*como é feita a avaliação?
É registro descritivo? Cada professor realiza suas avaliações além de uma avaliação bimestral unificada e ao fim de cada bimestre deve preencher um relatório descritivo individual. Estes são então assinados pelos responsáveis e arquivados com os documentos do aluno.

*Poderia os mandar uma Xerox dessa avaliação?
Só poderia pedir à minha coordenadora na segunda feira. Mas são apenas três espaços ASPECTOS SOCIAIS – ASPECTOS DA APRENDIZAGEM – CONCLUSÕES, onde cada professor escreve um pequeno resumo do aluno. Não tenho certeza dos nomes utilizados, mas são nesta ordem e têm este sentido.

*O que é feito com o aluno no ano seguinte que não acompanhou?
Quando possível este aluno fica retido e cada professor decide as estratégias que utilizará.

*o professor faz rodízio ou acompanha a sua turma?
Fica a critério do professor.

postado pelo grupo: Ariane , Gabriela, Rayanne, Thais Viana, Taísa.

escola de vidro

Naquele tempo eu até que achava natural que as coisas fossem daquele jeito.Eu nem desconfiava que existissem lugares muito diferentes...Eu ia pra escola todos os dias de manhã e quando chagava, logo, logo, eu tinha que me meter no vidro.É, no vidro!Cada menino ou menina tinha um vidro e o vidro não dependia do tamanho de cada um, não!O vidro dependia da classe em que a gente estudava.Se você estava no primeiro ano ganhava um vidro de um tamanho.Se você fosse do segundo ano seu vidro era um pouquinho maior.E assim, os vidros iam crescendo á medida em que você ia passando de ano.Se não passasse de ano era um horror.Você tinha que usar o mesmo vidro do ano passado.Coubesse ou não coubesse.Aliás nunca ninguém se preocupou em saber se a gente cabia nos vidros.E pra falar a verdade, ninguém cabia direito.Uns eram muito gordos, outros eram muito grandes, uns eram pequenos e ficavam afundados no vidro, nem assim era confortável.Os muitos altos de repente se esticavam e as tampas dos vidros saltavam longe, ás vezes até batiam no professor.Ele ficava louco da vida e atarrachava a tampa com força, que era pra não sair mais.A gente não escutava direito o que os professores diziam, os professores não entendiam o que a gente falava...As meninas ganhavam uns vidros menores que os meninos.Ninguém queria saber se elas estavam crescendo depressa, se não cabia nos vidros, se respiravam direito...A gente só podia respirar direito na hora do recreio ou na aula de educação física.Mas aí a gente já estava desesperado, de tanto ficar preso e começava a correr, a gritar, a bater uns nos outros.As meninas, coitadas, nem tiravam os vidros no recreio. e na aula de educação física elas ficavam atrapalhadas, não estavam acostumadas a ficarem livres, não tinha jeito nenhum para Educação Física.Dizem, nem sei se é verdade, que muitas meninas usavam vidros até em casa.E alguns meninos também.Estes eram os mais tristes de todos.Nunca sabiam inventar brincadeiras, não davam risada á toa, uma tristeza!Se agente reclamava?Alguns reclamavam.E então os grandes diziam que sempre tinha sido assim; ia ser assim o resto da vida.Uma professora, que eu tinha, dizia que ela sempre tinha usado vidro, até pra dormir, por isso que ela tinha boa postura.Uma vez um colega meu disse pra professora que existem lugares onde as escolas não usam vidro nenhum, e as crianças podem crescer a vontade.Então a professora respondeu que era mentira, que isso era conversa de comunistas. Ou até coisa pior...Tinha menino que tinha até de sair da escola porque não havia jeito de se acomodar nos vidros. E tinha uns que mesmo quando saíam dos vidros ficavam do mesmo jeitinho, meio encolhidos, como se estivessem tão acostumados que até estranhavam sair dos vidros.Mas uma vez, veio para minha escola um menino, que parece que era favelado, carente, essas coisas que as pessoas dizem pra não dizer que é pobre.Aí não tinha vidro pra botar esse menino.Então os professores acharam que não fazia mal não, já que ele não pagava a escola mesmo...Então o Firuli, ele se chamava Firuli, começou a assistir as aulas sem estar dentro do vidro.O engraçado é que o Firuli desenhava melhor que qualquer um, o Firuli respondia perguntas mais depressa que os outros, o Firuli era muito mais engraçado...E os professores não gostavam nada disso...Afinal, o Firuli podia ser um mal exemplo pra nós...E nós morríamos de inveja dele, que ficava no bem-bom, de perna esticada, quando queria ele espreguiçava, e até mesmo que gozava a cara da gente que vivia preso.Então um dia um menino da minha classe falou que também não ia entrar no vidro.Dona Demência ficou furiosa, deu um coque nele e ele acabou tendo que se meter no vidro, como qualquer um.Mas no dia seguinte duas meninas resolveram que não iam entrar no vidro também:- Se o Firuli pode por que é que nós não podemos?Mas Dona Demência não era sopa.Deu um coque em cada uma, e lá se foram elas, cada uma pro seu vidro...Já no outro dia a coisa tinha engrossado.Já tinha oito meninos que não queriam saber de entrar nos vidros.Dona Demência perdeu a paciência e mandou chamar seu Hermenegildo que era o diretor lá da escola.Seu Hermenegildo chegou muito desconfiado:- Aposto que essa rebelião foi fomentada pelo Firuli. É um perigo esse tipo de gente aqui na escola. Um perigo!A gente não sabia o que é que queria dizer fomentada, mas entendeu muito bem que ele estava falando mal do Firuli.E seu Hermenegildo não conversou mais. Começou a pegar as meninos um por um e enfiar á força dentro dos vidros.Mas nós estávamos loucos para sair também, e pra cada um que ele conseguia enfiar dentro do vidro - já tinha dois fora.E todo mundo começou a correr do seu Hermenegildo, que era pra ele não pegar a gente, e na correria começamos a derrubar os vidros.E quebramos um vidro, depois quebramos outro e outro mais dona Demência já estava na janela gritando - SOCORRO! VÂNDALOS! BÀRBAROS!(pra ela bárbaro era xingação).Chamem o Bombeiro, o exército da Salvação, a Polícia Feminina...Os professores das outras classes mandaram cada um, um aluno para ver o que estava acontecendo.E quando os alunos voltaram e contaram a farra que estava na 6° série todo mundo ficou assanhado e começou a sair dos vidros.Na pressa de sair começaram a esbarrar uns nos outros e os vidros começaram a cair e a quebrar.Foi um custo botar ordem na escola e o diretor achou melhor mandar todo mundo pra casa, que era pra pensar num castigo bem grande, pro dia seguinte.Então eles descobriram que a maior parte dos vidros estava quebrada e que ia ficar muito caro comprar aquela vidraria tudo de novo.Então diante disso seu Hermenegildo pensou um pocadinho, e começou a contar pra todo mundo que em outros lugares tinha umas escolas que não usavam vidro nem nada, e que dava bem certo, as crianças gostavam muito mais.E que de agora em diante ia ser assim: nada de vidro, cada um podia se esticar um bocadinho, não precisava ficar duro nem nada, e que a escola agora ia se chamar Escola Experimental.Dona Demência, que apesar do nome não era louca nem nada, ainda disse timidamente:- Mas seu Hermenegildo, Escola Experimental não é bem isso...Seu Hermenegildo não se pertubou:- Não tem importância. Agente começa experimentando isso. Depois a gente experimenta outras coisas...E foi assim que na minha terra começaram a aparecer as Escolas Experimentais.Depois aconteceram muitas coisas, que um dia eu ainda vou contar...

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Ciclos: um problema ou uma solução II.

O trabalho de pesquisa realizado por Claudia de Oliveira Fernandes, cita em suas páginas fatos reais vivenciados em uma escola Municipal em Niterói, Rio de Janeiro. Além de descrever reflexões a respeito da organização da escola em ciclos e seu impacto no cotidiano escolar, que é o principal tema de sua pesquisa.
Logo a principio foi explicado que um dos motivos para ser a favor dos ciclos é o fato de que seus defensores acreditam que com esse sistema, há uma diminuição significativa de repetência, evasão e interrupção da escolaridade, problemas que já vivenciamos por muito tempo.
Vale lembrar que a autora fez uma reflexão muito importante a respeito da organização escolar que sofrerá com certeza mudanças sérias em sua nova “estrutura”. Pessoas que possuem pouco de conhecimento sobre o assunto crêem que apenas se muda o nome série por ano como se isso fosse algo insignificante, não devemos esquecer que a organização escolar vai além disso, devemos também reestruturar a lógica do currículo escolar, a organização espaço-tempo, a avaliação e o nosso trabalho.
Um outro fato lembrado por ela que é de extrema importância, na qual nós professores deveríamos refletir, é a respeito da nossa prática profissional, é através dessa prática (criatividade, responsabilidade, autonomia, maturidade, compromisso, dedicação, trabalho em equipe e etc.) que escolhemos, nos torna responsáveis pelo ritmo, ações e posturas da turma. È aquela antiga teoria da causa e efeito.
Se eu possuo todos ou alguns desses requisitos e levo o meu trabalho á sério, não há dúvidas que minha turma sentirá e retribuirá com carinho, amor e dedicação na medida em que eu fizer o mesmo.
Ao descrever a escola em detalhes, infelizmente não me causou impacto e nem surpresa. Não que eu concorde ou ache normal, mas é que esses tipos de problemas acontecem não é de hoje e as soluções não são encontradas.
Violência na escola, rotatividade de professores, professores fazendo dobra para tampar buracos daqueles que abandonaram as suas turmas, alunos que repetem na escola os mesmos erros que vêem lá fora, o tráfico sendo expandido no portão da escola chegando à sala de aula. Além da vida precária da maioria dessas crianças que estudam em uma escola pública por falta de opção, é exatamente um dos motivos pelo qual ocasionam a tal rotatividade dos professores fazendo com que esse problema seja um dos principais causadores da idéia de ciclo não ter o resultado ainda esperado, já que para isso, é necessário um trabalho em equipe.
Outra questão que nos torna descrentes desse “novo” sistema é quando tocamos em um assunto que se torna complicado porque nós mesmos o tornamos assim.
O currículo escolar, projeto político pedagógico e os programas das disciplinas possuem incoerência. Estamos em um sistema de ciclos com currículo ainda seriando, ou seja, os conteúdos continuam sendo divididos por anos de escolaridade sem continuidade e com a idéia de ciclo. Sem retermos essas crianças, elas passam pelos ciclos e na medida em que vão avançando, sem reverem esses conteúdos, consequentemente esquecerão deles ocasionando as defasagens dos mesmos e algumas competências pouco desenvolvidas.
O que causa certas dúvidas a respeito de ciclo é a questão da avaliação, já que os próprios professores possuem a idéia de que se não há reprovação, então para que avaliar? Como se uma prova fosse suficiente para medir a capacidade de alguém. Em uma frase escrita por Claudia, ela descreve exatamente o que esta acontecendo quando pensamos em ciclos X avaliação, diz assim:
...Professores entendem que não mais precisam avaliar, alunos entendem que não precisam mais estudar e pais que entendem que se seus filhos não forem reprovados então não estão aprendendo. Pág.8
Essas reflexões provocam tais confusões porque a idéia de escola seriada ainda está fortemente presente em nossa sociedade e também porque muitos professores têm o desejo de melhorar a escola, mas são poucos aqueles que tomam a responsabilidade para si.
A implementação dos ciclos parece loucura quando lembramos que não trabalhamos em condições escolares ideais e coerentes. A idéia de ciclos foi feita para uma escola modelo, sem contrastes e ou problemas tão graves e é exatamente pelo fato de que o sistema de ciclos exige mudança, é que as escolas entraram em conflito, mas é preciso que isso ocorra para repensamos em nossas formas de avaliar, entender o conhecimento, a didática utilizada, o tempo e o espaço.
È só dessa maneira, repensando e pondo em prática, é que mudaremos a situação atual e construiremos uma escola nova!

Reflexões sobre o texto:
A organização da escolaridade em ciclos: impactos na escola.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Texto: Prepare-se! Um novo aluno está chegando.



Eu como professora, confesso que não sei muito bem como agir com essa nova turma que está por vir, mas como a nossa profissão nos exige perseverança e grandes desafios, com certeza não fugiria dessa magnífica experiência de estar na frente de uma turminha tão especial.

Sem dúvidas o mais preocupante é o que passar para crianças tão pequenas sabendo que terão pela frente uma responsabilidade bem maior, pois suponha-se que tenham capacidades intelectuais mais avançadas, já que não freqüentam mais os bancos do pré- escolar.

Lendo a matéria da revista nova escola, o entendimento sobre esse assunto ficou mais claro, já que a linguagem é fácil de ser compreendida e bem mais explicada. Hoje compreendo que não necessariamente devo tratá-los como adultos em miniaturas, dito isso quando ainda freqüentava o curso de magistério e complementei esse pensamento ao ler uma parte do texto que me chamou muita atenção que é: “A migração dessas crianças não pode significar que elas deixem de brincar para estudar com os mais velhos. A escola não precisa ter um cotidiano sério para ter qualidade. Brincar é um direito delas”. (pág.62).

Com isso reflito que por estarem em adaptação, não é correto ofuscar o seu desejo de brincar e se divertir por apenas terem avançado uma fase: ensino fundamental, e sim trazer de uma forma positiva esse querer para o cotidiano escolar.

Somando o desejo de brincar com a necessidade de aprender, o resultado dessa união se transformará em uma aprendizagem sem traumas, sem estresse e frustração do professor e da criança, pois entendesse que esse aluno terá mais facilidade de assimilar os novos conhecimentos e assim sentirá prazer em ir para a escola.


Memorial

Minha vida escolar.

Eu comecei a estudar com 5 anos no jardim de infância 2, ao meu próprio pedido, pois ao ver minha irmã ir, eu sentia o desejo de ir também, talvez até por curiosidade. Minha primeira escola foi Centro Educacional Crismogali no Fonseca, Niterói. Você deve estar se perguntando por que que a escola escolheu um nome tão estranho?

Bem a escola pode até ter um nome estranho, mas o seu significado é genial. CRISMOGALI é a junção dos nomes dos filhos das duas diretoras da escola, seus filhos são: Cristiane, Mônica, Gabriel e Lidiane.

Estudei ali até a 2° série do ensino fundamental e fui muito feliz.

Minha 3° série foi na escola chamada Centro Educacional Dois Irmãos também em Niterói. Durante esse período de jardim até a segunda série o meu comportamento na escola não era os dos melhores, pois eu estava em quase todas as confusões e tinha um comportamento meio “moleque” como eu era caracterizada, mas das minhas notas a minha mãe não podia reclamar.

Mudei-me para Caxias e aqui estudei minha 4° e 5° série no colégio Carlos Gomes. Minhas notas caíram devido eu não ter me conformado com a mudança e porventura minha mãe não gostou da escola pelo seu método de ensino, pela quadra da escola que era distante e perigosa além de ser obrigatória a freqüência já que as aulas de educação física eram lá.

Fui para Colégio Antares dito pela minha mãe o melhor que eu já estudei.

Estudei minha 6° até a 8° série lá, fiz amigos que os considero até hoje apesar da distância. Mas tive que sair por questões financeiras. Já fui eu trocar de escola novamente!

Fui estudar o meu ensino médio no Colégio Casimiro de Abreu, mas conhecido como Coca. Mas só fiquei um ano lá porque para minha mãe, o colégio não oferecia um bom estudo e eu também a fiz sofrer por fazer amizades com pessoas que ela não aprovava, ao invés de estudar, eu pensava mesmo era em namorar. Voltei para o Antares, fiz o 2° ano do ensino médio, mas por falta de condições financeiras mais uma vez, tive que sair.

Finalmente terminei os meus estudos em 2008 com os meus 18 anos no Sistema Saber de Ensino onde fiz todo o meu ensino médio junto com o curso de formação de professores em 1ano e meio, pois apesar de ser particular, eu fiz uma prova para conseguir desconto e ao realizá-la descobri que tinha tirado o 1° lugar, portanto nada eu iria pagar. E hoje eis me aqui na Uerj estudando pedagogia... E dessa vez eu ficarei até o fim!


Colégio Antares

Colégio Casimiro de Abreu


Colégio Carlos Gomes






terça-feira, 20 de outubro de 2009

A ESCOLA DOS BICHOS

Conta-se que vários bichos decidiram fundar uma escola. Para isso reuniram-se e começaram a escolher as disciplinas.

O Pássaro insistiu para que houvesse aulas de
vôo. O Esquilo achou que a subida perpendicular em árvores era fundamental. E o Coelho queria de qualquer jeito que a corrida fosse incluída.

E assim foi feito, incluíram tudo, mas...
cometeram um grande erro. Insistiram para que todos os bichos praticassem todos os cursos oferecidos.

O Coelho foi magnífico na corrida, ninguém corria como ele. Mas queriam ensiná-lo a voar.
Colocaram-no numa árvore e disseram: "Voa,
Coelho". Ele saltou lá de cima e "pluft"...
coitadinho! Quebrou as pernas. O Coelho não
aprendeu a voar e acabou sem poder correr também.

O Pássaro voava como nenhum outro, mas o
obrigaram a cavar buracos como uma topeira.
Quebrou o bico e as asas, e depois não conseguia voar tão bem, e nem mais cavar buracos.

SABE DE UMA COISA?

Todos nós somos diferentes uns dos outros e cada um tem uma ou mais qualidades próprias dadas por DEUS.

Não podemos exigir ou forçar para que as
outras pessoas sejam parecidas conosco ou tenham nossas qualidades.

Se assim agirmos, acabaremos fazendo com que elas sofram, e no final, elas poderão não ser o que queríamos que fossem e ainda pior, elas poderão não mais fazer o que faziam bem feito.

RESPEITAR AS DIFERENÇAS É AMAR AS PESSOAS COMO ELAS SÃO.